Facebook

sábado, 28 de dezembro de 2013

A Liberdade de Expressão Sangra

Compartilho o vídeo pela gravidade da matéria.


Sobre a Revisão da Historiografia Brasileira. Ou: "Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é"

No dia 26 de dezembro, publiquei em minha timeline do FB esta imagem:


No comentário, referi-me à faculdade de história da UNILASALLE RJ, em Niterói, que frequentei parcialmente. Desisti do curso por ter-me enojado com o proselitismo comunista de alguns professores, a bem da verdade, a maioria deles.

Uma colega de turma, a quem muito prezo, comentando a postagem, mostrou-se chateada com meus comentários sobre a instituição. Até por uma questão de amizade, fui obrigado a responder e resolvi partilhar a resposta com os meus raros leitores.
_________________________________

Minha querida amiga e colega do curso (parte dele, ao menos) de História na UNILASALLE RJ. Antes de mais nada, gostaria que você entendesse que meu temperamento me impõe um jeito tosco de me expressar, embora jamais abandonando a racionalidade dos argumentos. Por isso, tenha em mente que nutro por você uma amizade e um carinho muito especiais e, jamais, diria algo com intenção de magoá-la. Assim, vamos ao problema da postagem que comentamos. Desculpe-me pelo texto longo.

Em primeiro lugar, aqui não se trata de "ponto de vista" ou de opinião pessoal. Trata-se da VERDADE HISTÓRICA que a esquerda nacional faz questão absoluta de esconder. Incluindo aí o professor (com minúscula proposital) RAFAEL ARAUJO da UNILASALLE RJ e todos os canalhas que com ele concordam. Veja:

O historiador Glauco Carneiro* (ver nota no final do texto), em Histórias das Revoluções Brasileiras, volume II, página 424, escreveu: “... dos três levantes comunistas de 1935, foi o de Pernambuco o mais sangrento, recolhendo-se 720 mortos só na operação na frente de Recife.”
Portanto, vê-se que não se trata de opinião minha, mas do registro historiográfico de um erudito multidisciplinar, com várias obras publicadas e de uma mentira plantada pela esquerda histérica, na tentativa de total inversão da VERDADE HISTÓRICA que você tanto busca, como todo bom historiador deve fazer.

Em segundo lugar, a Faculdade de História da UNILASALLE RJ não é sua, como não é minha. Você apenas é matriculada lá. Mas, infelizmente, isso não muda a verdade dos fatos e não corrige as falhas da instituição. O fato de que vários professores são comunistas. O fato de que eles tentam reescrever a História de acordo com o ensinamento primeiro de Lenin: “Acuse-os do que você faz. Xingue-os daquilo que você é”.

“Como vc sempre diz um historiador não pode faltar com a verdade, mas quem garante que ela está apenas de um lado?” Sim, digo e continuarei a dizer, sempre, em alto e bom som.

Se não posso ter certeza de que lado está a verdade, posso garantir a você que a ela não está do lado de um professor canalha que diz, com todas as letras, em sala de aula, que a Intentona Comunista de 35 foi um movimento “tão pequeno”. Se 720 mortos, atestados por um Historiador (com H maiúsculo), é o que caracteriza um movimento “tão pequeno”, se você me convencer disso, eu paro de me referir à UNILASALLE RJ e ao RAFAEL ARAUJO. Se você me convencer de que ele não tinha a obrigação de citar bibliografia que contradissesse esse número, eu paro com minhas críticas. Se você me convencer que ele não tinha conhecimento disso, aí então eu direi que ele é um incompetente, um analfabeto funcional, que não merece fazer parte do corpo docente de nenhuma instituição de ensino e que deveria ser demitido por justa causa, além de ter o diploma cassado por total incompetência. Até lá ou até que o (des)governo do PT consiga instaurar o controle social da mídia (censura prévia), eu vou continuar fazendo uso da minha liberdade de expressão. A UNILASALLE RJ tem todo o direito de pedir que eu me cale sobre ela, até mesmo me processando, se assim entender que deve fazê-lo e se achar que a verdade está do lado dela (caso contrário, o processo se volta contra ela por litigância de má fé). Lembre-se que eu conversei longamente com o Reitor sobre esse assunto. Ele tem ciência dos problemas.

_________________________________
*GLAUCO CARNEIRO - Nasceu em Fortaleza, 18 de dezembro de 1938, filho de Antônio Magalhães Carneiro e Maria Carmélia Mota Carneiro.
Irmão de pessoas notáveis: Luciano, jornalista (falecido); Marcelo, sacerdote, e Antônio, advogado e jornalista, estes membros da Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro. Radicado em São Paulo. Estudos nos colégios São José e Cearense. Diplomou-se pela Faculdade Nacional de Direito no Rio de Janeiro (turma de 1964). Especialista em Comunicação e Relações Públicas.
Trabalhou em “O Cruzeiro”, “O Globo”, “O Jornal”, “Manchete”, “Tendência” e outros periódicos do Rio de Janeiro e São Paulo. Assistente da presidência dos “Diários Associados”. Trabalhou durante 10 anos na Fundação do Bem-Estar do Menor, lançando a revista “Brasil Jovem”. Assessor de Imprensa do Ministério da Justiça e do Ministério das Relações Exteriores, bem como da Secretaria de Promoção Social do Governo do Estado de São Paulo.
Pesquisador, historiador, ensaísta, conferencista.
Publicou: História das Revoluções Brasileiras (1965); O Revolucionário Siqueira Campos (1966); A Face Final de Vargas (com Lourival Fontes, 1966); Um Repórter no Mundo Português (1971); Lusardo - O Último Caudilho (1977/1978); Cunha Bueno - História de um Político (1982), e Batista Lusardo - Discursos Parlamentares; O Cerco da Lapa (A epopéia de Gomes Carneiro); O Menor como Alvo da Comunicação de Massa; Aspectos Psicossociais da Comunicação de Massa (Um novo elemento na formula de Opinião Pública); Um Congresso contra o Arbítrio e O Poder da Misericórdia (A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo).

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Explicando para os meus netos o que significa ser um conservador

"Todavia, um conservador nada mais é do que aquele que pensa a partir da relação plural e histórica entre seres humanos vivos e mortos e com memórias acumuladas num feixe de crenças das quais são suas e partilhadas por outros de sua comunidade. Isto é, caracteriza-se por aquele que nunca pensa a partir de si mesmo e de uma suposta autossuficiência, nem da autossuficiência do coletivo".

Texto brilhante do Prof. Fancisco Razzo que explica, de maneira clara e objetiva, o que é ser um conservador. Não basta ler apenas uma vez. É necessário "estudar", ler várias vezes este trabalho, para melhor absorver o que ele tem a nos ensinar.

Leia aqui, na íntegra. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

OUTUBRO VERMELHO – NOVEMBRO NEGRO

No dia 24 de outubro de 2013, eu publiquei este artigo aqui no blog. Por alguma razão entre o céu e a terra, a postagem desapareceu. Por isso, aqui vai, novamente!



OUTUBRO VERMELHO – NOVEMBRO NEGRO
A Tragédia de uma Família



Estamos já no fim do mês de outubro e, no próximo dia 25, a esquerda comemora o aniversário da Revolução Russa. Pessoalmente, volto minha visão para uma família em especial, cuja história está diretamente ligada à da Revolução Soviética.

Em 1898, surge o Partido Operário Socialdemocrata Russo, que visava reunir as várias organizações revolucionárias russas em um partido único. Curiosamente, em 1903, durante o II Congresso do partido, em uma votação para definir a junta editorial do jornal do POSDR, Iskra (
искра, centelha), a facção de Lenin, minoritária no partido, consegue a maioria na junta e se auto intitula bolchevique (большеви́к, maioria), atribuindo à facção de Martov, majoritária no partido, o nome menchevique (меньшеви́к, minoria). Dessa forma, a minoria leninista proclama-se maioria, em uma demonstração evidente do que viria a ser a “democracia” soviética.

Em 1917, insatisfeito com o governo tzarista, o povo russo foi facilmente “tangido” pelos revolucionários socialistas. Escassez de alimentos, alto índice de desemprego e o envolvimento da Rússia na I Guerra Mundial (para não citar as consequências da guerra russo-japonesa de 1904-1905) mostraram-se uma combinação explosiva de circunstâncias.

Quando os mencheviques de Kerensky assumem o poder, em março de 1917, o tzar Nicolau II é forçado a abdicar em favor de seu irmão, Miguel Aleksandrovich Romanov. Miguel não é mais do que um fantoche nas mãos do governo revolucionário que o obriga a convocar uma Assembleia Constituinte e abdicar em seguida.

Ato contínuo, Nicolau é transferido com toda sua família e colocado sob prisão domiciliar no Palácio de Alexandre em Tsarskoye Selo (“Vila do Tzar”, atual cidade de Pushkin, a poucos quilômetros ao sul de San Petersburg). Em agosto do mesmo ano, o governo de Kerensky evacua a família Romanov para o palácio do governador, em Tobolsk, nos Montes Urais, sob o pretexto de protegê-la dos revolucionários mais exaltados.

Em 25 de outubro de 1917 (7 de novembro no calendário gregoriano*) , Lenin deflagra a revolução bolchevique, que viria a ser conhecida como Outubro Vermelho, em oposição à revolução branca dos mencheviques. O Outubro Vermelho foi, na realidade, o Novembro Negro.

Em abril, o Tzar Nicolau, a Imperatriz Alexandra e sua filha Maria são transferidos para a Casa Ipatiev, em Iekaterimburg, conhecida como a “casa para fins especiais”. Era um posto de comando bolchevique, fortemente militarizado. O filho Alexei e suas irmãs Olga, Tatiana e Anastásia, seguem para lá em maio.

Nicolau, Alexandra e seus cinco filhos foram acordados e levados para o porão da casa onde foram executados pelos bolcheviques, às 2h30min da manhã do dia 18 de Julho de 1918.

Antes de serem tzar e imperatriz, Nicolau e Alexandra eram pai e mãe de cinco filhos.

A mais velha, Olga, era muito parecida com o pai. Inteligente e rápida de raciocínio. Olga tinha 22 anos.

Tatiana era a mais sociável e frequentemente aparecia em ocasiões públicas. Era chamada "a Governanta" pelos irmãos, porque era ela quem advogava por eles junto aos pais. Olga tinha 21 anos.

A terceira filha, Maria, mostrava um excepcional talento para pintura e desenho. Era a mais amável e simpática das irmãs. Recebeu o apelido de "o anjo da família". Seus assuntos preferidos eram casamento e filhos. Muitos diziam que ela seria uma esposa excelente para qualquer homem. Maria tinha 19 anos.

Anastásia era a mais travessa e esperta. Imitava maldosamente as pessoas que conhecia e fazia brincadeiras que às vezes passavam dos limites. Quando pequena, subia nas árvores, e a única pessoa que conseguia fazer com que descesse era o pai. Foi apelidada de "shvibzik" (diabinho em russo). Anastásia tinha 17 anos.

Alexei foi uma criança muito desejada, já que não havia antes dele um herdeiro para o trono. Poucos meses depois de seu nascimento, descobriu-se que ele sofria de hemofilia. Nessa época a doença era incurável e levava à morte precoce. Apesar de sua doença, Alexei era um menino barulhento, vivo e travesso, como Anastásia. Alexei morreu a menos de um mês de completar 14 anos. Mas não por causa da doença.

Em 14 de agosto de 2000, dois anos depois que seus restos mortais foram sepultados em San Petersburg, antiga capital imperial, o Conselho Eclesiástico da Igreja Ortodoxa da Rússia decidiu, por unanimidade, canonizar o último tzar, Nikolai Alieksandrovich Romanov, juntamente com sua esposa Alexandra Feodorovna e os cinco filhos do casal. O tzar Nicolau II recebeu o título de São Nicolau, o Portador da Paixão.

A Casa Ipatiev foi demolida em 1923 e, entre os anos 2000 e 2003, foi construída em seu lugar a Igreja do Sangue Derramado em Honra a Todos os Santos, resplandecente na Terra Russa.

* O ano 46 a.C. foi marcado por mudanças peculiares. Para acertar o calendário civil ao ano solar, Júlio Cesar institui um ano de 15 meses e 455 dias. Foi o “ano da confusão”. Em 45 a.C. o Cesar institui o calendário juliano, com o ano de 365 dias e seis horas, havendo um ano bissexto a cada 4 anos. Porém, persistiu uma defasagem entre os anos solar e civil. Esta diferença, apesar de inúmeras tentativas, somente foi resolvida na idade média, pelo Concílio de Trento (1545), cabendo ao Papa Gregório XIII a instituição do novo calendário, que foi imediatamente adotado pela maior parte do mundo cristão. Na Rússia, o calendário gregoriano só foi oficialmente adotado em 1918. A esquerda comemora a Revolução Soviética na data errada.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Boa sorte para quem? Cara pálida!

Boa sorte para quem? Cara Pálida! Ou: De como alguém da Comunicação Social do Exército Brasileiro pisou no tomate com a bota sujo de cocô de cachorro.

Tenho acompanhado a página do Exército Brasileiro no Facebook, praticamente desde o seu início. Muitas vezes curti as publicações. Porém, comecei a perceber que os responsáveis pelas postagens (não sei se oficiais ou praças) davam muita ênfase ao aspecto "Braço Forte" e relegavam a "Mão Amiga" a segundo ou terceiro planos.

Passei a postar, nos comentários, vários pedidos para que eles não se esquecessem do trabalho das Forças Armadas junto ao povo, nas ações sociais, nas obras públicas, na construção da cidadania. Aparentemente, o único membro do CCOMSEX que ouviu minha sugestão, passou para a reserva antes de ter tempo para responder.

Seguiu-se, então, esta troca de mensagens:


Boa sorte para quem? Cara pálida! Para o povo brasileiro, entregue à própria sorte, vendido por trinta dinheiros à esquerda revolucionária, apenas para atender às conveniências de uns poucos que desejam manter suas posições no esquema de poder? Ou para a República, que não tem mais com quem contar para a sua defesa?

Eu faço parte desse povo que, por azar ou castigo, nasceu nestas plagas envenenadas pela hidra vermelha. Um povo esquecido por aqueles que dele deveriam cuidar. Um povo que, a custa de impostos escorchantes, paga seus soldos e sustenta a vocês e suas famílias. Um povo que nada deve a vocês e a quem tudo é devido.

Mas os valores parecem estar invertidos. Há quem tenha esquecido um juramento feito à sombra de uma bandeira, quando foi empenhada a própria vida, se necessário, em defesa daqueles que são, em última análise, a própria essência da Mãe Pátria.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

DIREITA JÁ!

Texto imperdível de Reinaldo Azevedo na Folha

Direita Já!

Atentemos para o país que está à volta da Papuda, ou acabaremos reféns daquele Nosferatu, o morto-vivo que insiste em roubar nosso vigor, nosso tempo e o espaço do colunista. Por mim, ele trabalharia é no "Hotel Califórnia", o da lendária música dos Eagles, onde se pode entrar, mas não sair. Mas nada de certos aromas densos... Quem não conhece a canção tem agora a chance. Essa é do baú. Coisa de velho, meninos! Adiante. 

Leia na íntegra aqui.

Quando um idiota se revela

A internet nos presenteou com a possibilidade da comunicação universal instantânea. Indivíduos de todos os cantos do mundo podem, agora, se conectar, trocar impressões e experiências, aprender coisas novas, desenvolverem-se como pessoas humanas.

Por outro lado, alguns indivíduos padecem de uma dificuldade crônica de aprendizagem. Por mais que vejam da vida, nada aprendem, justamente porque só olham pelo próprio umbigo. São aquelas pessoas que os gregos chamavam de "idiotés", os nossos idiotas.

Hoje, surgiu um em meu FB. Não vou bancar o idiota tentando explicar a idiotice do indivíduo. Uma imagem vale mais que mil palavras.







E eu que sou o mal educado?

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Retorno à atividade

Depois de uma longa pausa em nossos trabalhos, é com imensurável prazer que retomamos a atividade, para desespero dos esquerdistas histéricos, idiotas úteis e inúteis e para deleite de conservadores e liberais de direita.





Lobão no Roda Viva

sábado, 14 de setembro de 2013

Sobre o Estatuto do Desarmamento - Interesante opinião

Fontes: Movimento Viva Brasil - http://www.mvb.org.br

26/04/2013 - O GLOBO: A GRANDE VIÚVA DO DESARMAMENTO EM SUAS DEVOÇÕES

Bene Barbosa*

Uma das principais obras do pintor italiano Leandro Bassano (1557 –1622) é o quadro “uma viúva em suas devoções”, que retrata uma velha senhora em óbvio luto à frente da imagem de um nascimento. Ela reza. A percepção transmitida é a de que, para aquela viúva, nada mais tem valor além de sua perda. Não importa se o mundo segue em diante, com outras mortes e outros nascimentos.

Ao ler o editorial dessa sexta-feira de um dos maiores jornais do Brasil ( http://migre.me/ehP3I ), em que se ataca ferozmente aqueles que são contra o desarmamento, acusando parlamentares de serem desprovidos de convicções e fazerem parte do “lobby dos fabricantes de armas”, lembrei-me imediatamente daquele quadro de Bassano.

A grande viúva do desarmamento não aceita a derrota; não aceita que o desarmamento fracassou e os dados do “Mapa da Violência” – estudo feito pelo Instituto Sangari – provam isso. A grande viúva, após quase uma década apoiando a ideia de que a população fosse desarmada, segue não aceitando o fato de que, pela primeira vez na sua história, saiu fragorosamente derrotada da submissão de sua ideologia à consulta popular, o Referendo de 2005. Segue insistindo, temerariamente, em que o cidadão deva entregar sua vida e segurança nas mãos de um Estado completamente inepto em protegê-lo, como provam as notícias do mundo real que ela própria, em sua viuvez, é obrigada a estampar em suas páginas diárias.

A grande viúva não aceita que a vida segue, que as leis precisam ser adequadas à vontade popular e que os deputados e senadores eleitos têm a obrigação de assim agirem, respeitando a democracia e os preceitos republicanos.

Mas a grande viúva também tem preocupações. Preocupa-se com a tentativa de subjugar o Judiciário. Preocupa-se com a tentativa do enfraquecimento do Poder Legislativo pelo Poder Executivo e, principalmente, se apavora com a ideia do controle social da mídia. Só que permanece cega em suas devoções, incapaz de visualizar a estreita relação entre esses preocupantes fatos e aquela ideologia que abraça com tanto afinco, acabando, em seu egocentrismo contumaz, por alimentar e fortalecer o grande lobo que um dia irá lhe devorar.

A pobre viúva ainda terá muitos mortos para chorar.

*Bene Barbosa, especialista em segurança pública e presidente do Movimento Viva Brasil

**************************************************
AVISO: este artigo pode ser livremente publicado e distribuido desde que em sua íntegra e citada a fonte.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Este cubano tiene cujones!





Tinha que ser um cubano para dizer a verdade vergonhosamente oculta pelo (des)governo do PT e toda a esquerda nacional.

Mais uma vez é demonstrado que esquerdistas vivem da mentira.



domingo, 8 de setembro de 2013

Entrevista Olavo de Carvalho à Folha

Cruzada anti-idiotas
O filósofo que quer salvar você da estultice
Marco Rodrigo Aleida  
RESUMO Novo livro de Olavo de Carvalho, que reúne ensaios publicados em jornais e revistas, tornou-se um best-seller quase instantâneo. Em entrevista, o filósofo radicado nos EUA analisa criticamente tanto a esquerda brasileira como uma parte da "direita nascente", que ele diz serem formadas e formadoras de idiotas.
O mínimo que todo mundo precisa saber para não ser um idiota não é tão mínimo assim. Ao menos na visão de Olavo de Carvalho, ela engloba quase 200 textos, espalhados por 616 páginas. Abarca uma miríade de temas --como história, democracia, religião, ciência, linguagem, educação, guerra (mas não só). Todo esse material, publicado originalmente pelo filósofo em jornais e revistas entre 1997 e 2013, é agora reunido em "O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota" [Record; 616 págs.; R$ 51,90].
Felipe Moura Brasil foi responsável pela seleção do material. "E agora o reparto com você, leitor, na esperança de que também se afaste da condição de bichinho e se eleve à altura dos anjos", escreve o jornalista na empolgada apresentação do volume.
Apontar um idiota, reconhece o livro, é tarefa fácil. Mais difícil é não sê-lo, nem fazer papel de um. Na nada modesta cruzada de livrar o leitor de toda forma de idiotice, o volume elege como alvo principal o pensamento de esquerda que considera hegemônico no país.
Dispara contra políticos e intelectuais (também sobra munição para a "direita nascente"), artistas, o MST, o movimento gay e as recentes manifestações no país. O autor destas parcas linhas também leva seu quinhão de farpas.
Olavo de Carvalho é um dos principais representantes do pensamento conservador no Brasil. Publicou diversos livros ("O Imbecil Coletivo", "O Futuro do Pensamento Brasileiro") e criou o site Mídia sem Máscaras (www.midia semmascara.org).
Seus textos e aulas on-line têm conquistado um público fiel ao longo dos anos. O novo livro vendeu em apenas uma semana, segundo a editora Record, 10 mil exemplares. Dos Estados Unidos, onde vive desde 2005, Olavo de Carvalho concedeu à Folha a seguinte entrevista por e-mail.
 
Folha - O título do livro é um tanto provocativo, até mesmo para atrair o leitor. Mas não seria pouco filosófico chamar de "idiota" quem não compartilha certas ideias?
Olavo de Carvalho - Ninguém é ali chamado de idiota por "não compartilhar certas ideias", e sim por pretender julgar o que não conhece, por ignorar informações elementares indispensáveis e obrigatórias na sua própria área de estudo ou de atuação intelectual.
Nesse sentido, creio ter demonstrado meticulosamente, neste e em outros livros, que alguns dos principais líderes intelectuais da esquerda brasileira, assim como uns quantos da direita nascente, são realmente idiotas e fabricantes de idiotas.
O sr. comenta que a normalidade democrática é a concorrência "efetiva, livre, aberta, legal e ordenada" entre direita e esquerda. Mas também que todo esquerdista é "mau, sem exceção". Como é possível equilibrar esses dois aspectos?
Depende do que você chama de esquerda. Há uma esquerda que aceita concorrer democraticamente com a direita, sair do poder quando perde as eleições e continuar disputando cargos normalmente sem quebrar as regras do jogo. O Partido Trabalhista inglês é assim. Nosso antigo PTB era assim. Disputavam o poder, mas sabiam que, sem uma oposição de direita, perderiam sua razão de ser.
Há uma segunda esquerda que deseja suprimir a direita pela matança dos seus representantes reais ou imaginários. Esta governa Cuba, a China, a Coreia do Norte etc., assim como governou a URSS e os países satélites.
Há uma terceira esquerda que, aliada da segunda, diverge dela em estratégia: pretende conquistar primeiro a hegemonia, de modo que, nos termos de Antonio Gramsci, o seu partido se torne "um poder onipresente e invisível, como um mandamento divino ou um imperativo categórico"; e, em seguida, tendo controlado a sociedade por completo, apossar-se do Estado quando já não haja nem mesmo a possibilidade remota de uma oposição de direita. Só aí virá um toque de violência, para dar acabamento à obra-prima.
A existência da primeira esquerda é essencial ao processo democrático. A segunda e a terceira devem ser expulsas da política e dos canais de cultura porque sua essência mesma é a supressão de todas as oposições pela violência ou pela fraude e porque se infiltram na primeira esquerda, corrompendo-a e prostituindo-a.
Ninguém pode apoiar esse tipo de esquerda por "boa intenção". Você já viu algum militante dessa esquerda sonhar em implantar o socialismo e depois ir para casa e viver como um humilde operário do paraíso socialista? Eu nunca vi.
Cada militante se imagina um futuro primeiro-ministro ou chefe da polícia política. Quando matam, é para conquistar o direito de matar mais, de matar legalmente. São porcos selvagens --sem ofensa aos mimosos animais.
O sr. argumenta que o brasileiro é maciçamente conservador, mas desprovido de representação política. Por que não temos políticos e partidos que tomem tal bandeira?
Já está respondido na pergunta anterior. O método da "ocupação de espaços" realizou no Brasil o ideal gramsciano de fazer com que todo mundo nas classes falantes seja de esquerda mesmo sem sabê-lo, de modo que toda ideia que pareça "de direita" já seja vista, instintivamente, sob uma ótica deformante e caluniosa, com chances mínimas ou nulas de argumentar em defesa própria.
Suas próprias perguntas ilustram o sucesso dessa operação no Brasil. Você pode não ser um militante de esquerda, mas raciocina como se fosse, porque na atmosfera mental criada pela hegemonia esquerdista isso é a única maneira "normal" de pensar, às vezes a única maneira conhecida.
Por isso, você, ao formular as perguntas, fala em nome dos meus críticos de esquerda, como se eles, e não o público que gosta do que escrevo, fossem os juízes abalizados aos quais devo satisfações.
Suas ideias podem ser consideradas de direita?
Algumas sim, outras não. Nem tudo no mundo cabe numa dessas categorias. Você não viu a turma da direita enfezada cair de paus e pedras em cima de mim quando afirmei que homossexualismo não é doença nem "antinatural"? É ridículo tomar uma posição ideológica primeiro e depois julgar tudo com base nela por mero automatismo, embora no Brasil de hoje isso seja obrigatório.
Em quais pontos suas ideias podem ser classificadas de direita e em quais não?
Não tenho a menor ideia, nem me interessa. O coeficiente de esquerdismo ou direitismo está antes nos olhos do observador e varia conforme as épocas e os lugares.
Só gente muito estúpida --isto é, a esquerda brasileira praticamente inteira-- imagina que direita e esquerda são categorias metafísicas imutáveis, a chave suprema para a catalogação de todos os pensamentos.
Outros, principalmente na direita, dizem que direita e esquerda não existem mais, o que é também uma bobagem, porque basta uma corrente se autodefinir como "de esquerda" para que todos os que se opõem a ela passem a ser julgados como se fossem a "direita", querendo ou não. A esquerda define-se a si mesma e define seu adversário, por menos que este se encaixe objetivamente na definição.
Nos EUA, alinho-me nitidamente à direita, porque ela existe como agente histórico, é definida e é autoconsciente, mas no Brasil essas coisas são uma confusão dos diabos na qual prefiro não me meter. O sr. Lula não foi, na mesma semana, homenageado no Fórum Econômico de Davos por sua adesão ao capitalismo e no Foro de São Paulo por sua fidelidade ao comunismo?
A última moda na esquerda nacional é cultuar o russo Alexandre Duguin, que é o suprassumo do reacionarismo, enquanto na "direita liberal" muitos adoram abortismo e casamento gay, pontos essenciais da estratégia esquerdista. Prefiro manter distância da direita brasileira, seja isso lá o que for.
No capítulo sobre o golpe de 64, o senhor diz que Castelo Branco foi "um grande presidente", e Médici, "o melhor administrador que já tivemos". Comenta ainda que está na hora de repensar o governo militar. Qual é sua opinião hoje?
No Brasil de hoje não se pode louvar um mérito específico e limitado sem que imediatamente a plateia idiota transforme isso numa adesão completa e incondicional. Neste país, as pessoas, mesmo com algo que chamam de "formação universitária", só sabem louvar ou condenar em bloco, perderam totalmente o senso das comparações, das proporções e das nuances. Isso é efeito de 30 anos de deseducação.
Os méritos dos governos militares no campo econômico, administrativo e das obras públicas são óbvios e, comparativamente, bem superiores a tudo o que veio depois. Ao mesmo tempo, esses governos destruíram a classe política, infantilizaram os eleitores e, por timidez caipira de entrar na guerra ideológica ostensiva, preferiram matar comunistas no porão (embora em doses incomparavelmente menores do que os próprios comunistas matavam em Cuba ou no Camboja) em vez de mover uma campanha de esclarecimento popular sobre os horrores do comunismo. Tudo isso foi uma miséria.
Foi o que eu sempre disse, mas, hoje em dia, se você reconhece uma pontinha de mérito em alguém, já o transformam em devoto partidário dele. Não distinguem nem mesmo entre aplaudir um governo enquanto ele está no poder e tentar avaliá-lo com algum senso de objetividade histórica depois de extinto, mesmo se você, como foi o meu caso, o combateu enquanto durou. O fanatismo idiota tornou-se obrigatório. É disso que o meu livro fala.
O sr. é bastante crítico ao movimento gay. Não acredita que ele foi o responsável por conquistas importantes?
No começo, quando lutava apenas contra a discriminação e a violência anti-homossexual, esse movimento parecia bom e necessário. Mas isso foi só a fachada, a camuflagem do que viria depois: um projeto de dominação total que proíbe críticas e não descansará enquanto não banir a religião da face da Terra ou criar em lugar dela uma pseudorreligião biônica, dócil às suas exigências.
O que o sr. pensa sobre o projeto da cura gay?
Ninguém pede ajuda a um psicólogo para livrar-se de uma conduta indesejada se é capaz de controlá-la pessoalmente ou se não quer abandoná-la de maneira alguma. Quando alguém vai a uma terapia com o propósito de livrar-se do homossexualismo, é porque não o vivencia como uma tendência natural da sua pessoa, e sim como uma compulsão neurótica que o escraviza.
É bem diferente de alguém que é homossexual porque quer, ou de alguém que deixou de ser homossexual porque quis e teve forças para isso. Proibir o tratamento de uma compulsão é torná-la obrigatória, é fazer de um sintoma neurótico um valor protegido pelo Estado. É uma ideia criada por psicopatas e aplaudida por histéricos.
O sr. apoiou a invasão do Iraque em 2003. Nos anos seguintes, vários abusos e atrocidades dos soldados americanos foram divulgados. Acredita que, no saldo geral, a guerra foi positiva?
Não apoiei a invasão do Iraque. De início fui contra. Foi só depois, quando os americanos começaram a exumar os cadáveres das vítimas de Saddam Hussein e viram que eram mais de 300 mil, que comecei a achar que a guerra era moralmente justificável.
Das tais "atrocidades americanas", a maioria é pura invencionice, e as genuínas, inevitáveis em qualquer guerra, nem de longe se comparam ao que Saddam Hussein fez contra o seu próprio povo em tempo de paz.
A guerra, em si, foi positiva do ponto de vista moral, mas a tentativa de forçar o Iraque a adotar uma democracia de tipo ocidental foi ridícula e suicida. A primeira Guerra do Golfo foi bem-sucedida porque se limitou às metas militares, sem sonhos "neocons" de reformar o mundo.
E como o sr. avalia as recentes manifestações em cidades do Brasil?
Tudo começou como uma tentativa de golpe, planejada pelo Foro de São Paulo [coalizão de partidos de esquerda latino-americanos] e pelo governo federal para fazer um "upgrade" no processo revolucionário nacional, passando da fase de "transição" para a da implantação do socialismo "stricto sensu".
Isso incluía, como foi bem provado, o uso de gente treinada em guerrilha urbana para espalhar a violência e o medo e lançar as culpas na "direita". Aconteceu que os planejadores perderam o controle da coisa quando toda uma massa alheia à esquerda saiu às ruas, e eles decidiram voltar atrás e esperar por uma chance melhor. Isso foi tudo. Não há um só líder da esquerda que não saiba que foi exatamente isso.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Uma justa homenagem ao Major Brigadeiro do Ar Kersul

O Major Brigadeiro do Ar Jorge Kersul Filho, era o Comandante do CENIPA - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos na época da CPI do Apagão Aéreo. Coube a ele a difícil tarefa do resgate dos corpos das vítimas do acidente com o GOL 1907.

Kersul entrou na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena (MG), em fevereiro de 1972, ainda adolescente. Desde então, dedicou sua vida à Força Aérea Brasileira. Formou-se Aspirante a Oficial em 1978, tendo chegado ao posto de Major Brigadeiro, quando passou para a Reserva Remunerada.

A carta escrita por ele (reporduzida abaixo), dirigida aos homens do PARA SAR que trabalharam no resgate do GOL 1907, eternizou-se no mural da Sala PARA SAR do Museu Aeroespacial, no Campo dos Afonsos (RJ).


 












Terça-feira, Agosto 21, 2007

HOMENS DE HONRA 


"Antes do nascer do sol, aqueles que deslocar-se-ão para a mata fechada da Serra do Cachimbo começam a preparar suas mochilas, rações e equipamentos num total de mais de trinta quilos.

Sob os primeiros raios de luz decolam para o inferno verde, onde insetos, altas temperaturas, umidade elevada, dor, sangue e tristeza extrema os aguardam.

Não há espaço livre nos helicópteros. Toda a área tem que ser aproveitada; toda a capacidade utilizada.

Ninguém está pensando em si mesmo, mas nos familiares que esperam por seus entes queridos para que possam ser enterrados, encerrando mais um ciclo de existência.

A luta foi grande, os riscos enormes, o cansaço era evidente no rosto daqueles que tinham o privilégio de uma noite no acampamento, enquanto seus pares continuavam na mata, entre corpos, odores, abelhas, carrapatos e a angústia dos ainda não encontrados.

A oração de mãos dadas, a oração feita para cada um dos resgatados pedindo que ele pudesse ser levado para aqueles que aguardavam seu retorno era um exemplo da percepção da dor daqueles que estavam à espera.

Poucos lhes agradeceram. Poucos sequer reconheceram seu trabalho. Poucos dedicaram espaço nos meios de comunicação. Poucos estão interessados nos seus estresses, nos seus salários, nos seus lares desfeitos.

Muitos consideram que eles não fizeram mais que sua obrigação. Muitos não querem saber de suas condições de trabalho, dos seus sacrifícios, das suas doenças, das suas dores.

Alguns chegam a caluniá-los, cegos na sua dor, em busca da recompensa financeira ou da lembrança material que ainda pode estar sob as folhas da floresta que tudo engole.

HOMENS DE HONRA.

A vocês, presto continência. a vocês todos, brasileiros de tantos lugares, reunidos por Deus para trazer alento a almas feridas, a minha veneração, o meu respeito e profunda admiração.

Foi um privilégio estar entre vocês e testemunhar o seu trabalho, amor e profissionalismo.

Não se abatam pelas injustiças! O Brasil ainda precisará de vocês e, um dia, vocês receberão o merecido reconhecimento.

HOMENS DE HONRA...

VOCÊS NÃO DEIXARAM NINGUÉM PARA TRÁS."

Brig Ar Jorge Kersul Filho

Comandante do CENIPA


Brigadeiro Kersul, foi um privilégio ter estudado com V.Exa. na EPCAr.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Geraldo Vandré derruba a mentira construída pela esquerda

No seu 75º aniversário, Geraldo Vandré concede entrevista a Geneton Moraes Neto, da Globo News, no Clube de Aeronáutica, onde fica hospedado sempre que vem ao Rio, vestindo uma camisa da Academia da Força Aérea.

Autor da música Fabiana, em homenagem à Força Aérea Brasileira, Vandré desfaz a imagem de anti-militarista e desmente que tenha sido torturado.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Vida Efêmera

Quando perdemos um ente querido, ainda jovem, por acidente ou doença, ficamos chocados. É como se a perda da pessoa amada fosse uma injustiça da vida. Tão cedo!

Quando essa pessoa querida se vai com 75 anos, sentimos saudades mas nos conformamos. Ela viveu sua vida.

Mas é vendo alguém que perdeu o ente amado depois de 75 anos de vida conjugal, aí começamos a compreender como é efêmera a condição humana e quão pouco valor damos ao amor que pensamos sentir.


domingo, 25 de agosto de 2013

Duas ou três coisas que é bom saber sobre Cuba


Este texto anônimo, de origem venezuelana, está circulando pela internet. - O. de C.

Você sabia que em Cuba o talão de racionamento está calculado para 1.800 calorias por pessoa e que muitos produtos mencionados no talão só existem em fantasia, enquanto outros aparecem e desaparecem conforme as colheitas?
Você sabia que quatro anos atrás o talão de racionamento era de 1.600 calorias, que houve uma epidemia de doenças mentais e de crianças nascidas defeituosas, que Fidel lançou a culpa disso sobre uma suposta guerra biológica empreendida pela CIA, que a Organização Mundial da Saúde descobriu que era um problema de avitaminose causada pelo racionamento de vitaminas e proteínas, que a OMS então enviou pastilhas multivitamínicas para socorrer a população cubana e obrigou o governo a subir a ração para 1.800 calorias?
Você sabia que em Cuba não se consegue obter, porque não constam do talão de racionamento, nem papel higiênico, nem sabonete, nem toalhas sanitárias, nem leite para adultos, entre outras coisas?
Você sabia que em Cuba está proibido o acesso dos cidadãos à internet, que dá cadeia ler coisas proibidas pelo regime, ouvir rádios e ver estações de TV estrangeiras, que é delito opinar contra o regime, que os Comitês de Defesa da Revolução, que funcionam em cada quarteirão, mantêm um registro das atividades de todos os moradores e que quem conste como suspeito de não apoiar o regime está encrencado?
Você sabia que em Cuba os encanamentos estão obsoletos e estragados e mais de 50 por cento das casas não recebem água diretamente? Que a água, onde chega, é somente por algumas horas, e que, onde não chega, os caminhões-pipa só vêm uma vez por semana?
Você sabia que em Cuba a eletricidade só funciona algumas horas por dia, que os apagões são diários, estragando os poucos equipamentos elétricos que restam na ilha?
Você sabia que Fidel justifica sua revolução por seus supostos êxitos na saúde e na educação, mas que em matéria de saúde Cuba está no quinto lugar na escala latino americana segundo as estatísticas mais recentes da OMS (abaixo, por exemplo, do Chile, da Argentina e do Uruguai)? Você sabia que em educação Cuba está abaixo do Chile, da Argentina, do Uruguai e da Costa Rica, segundo a Unesco?
Você sabia que no convênio Cuba-EUA, firmado por causa da multiplicação de balseiros fugitivos, os EUA recebem anualmente 22 mil cubanos, só em imigração legal, enquanto na lista da Seção de Interessados, em Havana, constam mais de 700 mil aspirantes a ir embora para Miami, embora todos os fichados como emigrantes virtuais sofram as piores represálias, sejam condenados a trabalhos forçados e seus filhos sejam obrigados a freqüentar escolas especiais de “reeducação revolucionária”? Você sabia que, apesar de todos os riscos, quem tenha acesso a uma embarcação e a uma bússola se lança ao “mar da felicidade”, fugindo daquele inferno?
Você sabia que Fidel usa como desculpa de seu tremendo fracasso o suposto bloqueio do imperialismo internacional, ao mesmo tempo que seu chanceler Perez Roque se gaba de que Cuba tem relações comerciais com 115 países e de que recebe créditos preferenciais do Banco da União Européia?
Você sabia que o que realmente se passa é que Cuba não tem nada para vender, nem com que pagar o que compra, que suas indústrias são muito atrasadas em tecnologia, improdutivas e sem competivividade, com uma burocracia excessiva e um enorme desemprego, dirigidas por líderes políticos e personagens fiéis à revolução e não por uma gerência profissional?
Você sabia que as jineteras, prostitutas cubanas, são o mais moderno exemplo da mais nova moral revolucionária?
Por último:
Você sabia que Cuba é o último reduto de um sistema que foi expulso a pontapés pelos povos da Europa Oriental, que os habitantes desses países consideram que aquilo foi um pesadelo que não querem recordar, e que os Partidos Comunistas, envergonhados e desprezados, mudaram de nome para enganar com nova máscara?