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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cachorro doido e psicopatas



Eu havia acabado de acordar. Ao levantar-me da cama deparei-me com Dara, uma cadela Rottweiler de oito anos, sentada junto à porta de meu quarto, olhando-me fixamente. Assim que dei os primeiros passos em sua direção, ela se levantou e veio até mim, colocando sua cabeça entre minhas pernas. Parte de um ritual diário de “bom dia” que ela executa com um amor quase religioso. Cocei sua cabeça e sua nuca e pronunciei um alegre “Bom dia, Dara”. Seu coto de rabo balançou alegremente.

Foi quanto eu recordei de uma cena realmente assustadora. Anos atrás, antes de Dara haver nascido, eu estava passeando com meus outros cães quando, ao passar próximo a uma casa em que morava um criador de Bulldogs americanos, vi um sujeito segurando um cão pelo enforcador. O animal usava focinheira e urrava feito louco, pleno de ódio pelos bulldogs na grade da casa. Chegava a vomitar de tanta força que fazia tentando romper o enforcador, na tentativa de atacar os “inimigos”. E eu pensei com meus botões por que aquele sujeito maltratava seu cão daquela maneira. Um animal tratado assim não pode ser feliz.

Cerca de dois anos depois, cruzei com o mesmo indivíduo que levava pela guia o mesmo cão, com a mesma focinheira e percebi o equívoco que eu havia cometido quando notei que seu cão não se importava com a presença do meu. Aquele homem havia adotado o animal e realizado um trabalho magnífico de reeducação. O cão parecia calmo e contente ao acompanhar seu dono. Na verdade, aparentava estar feliz ao lado do homem.

Hoje, eu me pergunto o que leva alguém a nutrir por seu semelhante tamanho ódio que o faça capaz de partir para a violência, de cometer as maiores atrocidades, em nome de um “vestido de ideias” (expressão utilizada por Karl Marx como conceito de ideologia).

As últimas imagens que chegam da Venezuela falam por si mesmas. Este ódio só pode ser fruto da psicopatia, aquela deformação da psique que retira da consciência da pessoa todo e qualquer limite da moralidade, da humanidade. Eles não perdem o discernimento do bem e do mal, apenas não possuem limites. Por isso são chamados psicopatas.

Enquanto seus opositores clamam por liberdade e justiça, eles só querem despejar seu ódio sobre tudo e todos, sem nenhum argumento, sem nenhuma razão. São infelizes, como aquele cão foi. Não vislumbram nenhuma razão de viver. Vivem para odiar. São fracassados, revoltados com sua própria incompetência existencial. São revolucionários bolivarianos, são esquerdistas. Não há quem segure pelo enforcador esses psicopatas?


3 comentários:

  1. Realmente não sou intelectual, mas uso meu intelecto, razão e bom senso.

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  2. Estou revoltado com a "alienação" comprada da imprensa brasileira! As notícias que aparecem, sobre a ação policial do governo venezuelano do tiranete nicolás maduro (em minúscula, de propósito), são todas manipuladas para mostrarem apenas aquilo que permitem os esquerdistas psicopatas que comandam esse pobre Brasil. Não se iludam os brasileiros, os planos traçados no Foro de São Paulo estão sendo executados. Pouco a pouco, mas estão.

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  3. Lamentável a "covardia comprada" da grande imprensa brasileira. Jornais, revistas e canais de tv não mostram o que de fato o governo venezuelano está fazendo por lá. A Guarda Nacional venezuelana atua como uma verdadeira milícia estatal, violenta e repleta de psicopatas que acreditam no canto de sereia do socialismo. E essa crença no absurdo do ideário comunista descamba para uma violência que a História já conhece bem. Em 64 tentaram e não conseguiram. Hoje, continuam tentando...mas hoje não temos mais os guardiões de ontem. Se temos, não sei onde estão.

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