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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Querido Papai Noel



Lendo o artigo A EsquizofreniaProgressista do Dr. Bagno, no blog da Juventude Conservadora da UNB, entendi o posicionamento deste biltre a respeito da ARENA. Vide carta endereçada a Papai Noel, de autoria do Prof. Dr. Marcos Araujo Bagno:

 A Universidade foi legada à humanidade pela Igreja Católica, visando à formação integral do homem, comprometida com a busca pela verdade. Esta, somente poderia ser alcançada pela compreensão da realidade, de modo honesto, abrindo mão de interesses pessoais. Pois eis que a Universidade foi, sistematicamente, desconstruída, aviltada, vilipendiada pelo pensamento progressista.

Atualmente, salvo raras e dignas exceções, universitários são produto e exemplo da excrescência em que se transformou a docência universitária. São, em última análise o produto, não de uma loucura, mas de um método desenvolvido por indivíduos profundamente desonestos, que se utilizam do ensino, a quem travestem de “educação”, como instrumento de adulteração barata, porém eficiente, do pensamento daqueles que deveriam ser instruídos. E não são raros os casos de indivíduos que assumem esse papel absolutamente oposto ao de um verdadeiro docente. Eis o que pensa o Dr. Bagno sobre a Juventude Conservadora da UNB:


O Dr. Marcos Araujo Bagno é um desses tipos. Mas ele não é exclusividade da UNB.
Na UNILASSALE RJ em Niterói, instituição católica, há vários desses tipos. O Dr. Rafael Araujo, professor de História Contemporânea e História do Brasil, pensa, por exemplo, que a Intentona Comunista foi um movimento tão pequeno e de tão pouca importância, que não merece ser discutido em aula. Melhor seria, segundo ele, discutir a retirada do Crucifixo dos recintos das repartições públicas. Mas isso fica para outra ocasião.
Voltando ao Dr. Bagno, veja-se o que ele diz, no Twitter, a respeito do Papa Bento XVI:

É óbvio que o Dr. Bagno tem o direito de discordar de quem quer que seja e de manifestar-se a respeito, porém, de maneira cordata e respeitosa. Principalmente por ser alguém que deveria propor-se – aparentemente não é o caso – a ser um docente, um formador de futuros profissionais. Aliás, se o Dr. Bagno pretende mandar o Papa Bento XVI "à merda”, em latim, deveria, segundo alguns alunos seus, estudar um pouco mais o idioma do Lácio e aprender o que é o dativo.
O comportamento desprezível desse pseudo-acadêmico é comum entre aqueles que professam o ateísmo marxista e, atualmente, adotam a estratégia de ocupação de espaços e destruição da moral, desenvolvida pela dupla Gramsci/Marcuse ("viva" a Escola de Frankfurt).
Tal estratégia, ao contrário da loucura que aparenta, segue um método rígido. A partir da ocupação de posições de destaque na docência, segue-se a desqualificação sumária de qualquer possível interlocutor, utilizando-se não-argumentos ou, quando conveniente, invertendo os argumentos a fim de causar confusão entre os desavisados.
No caso do Papa Bento XVI, o que importa é desqualificar o Papa. É a tentativa de destruição do simbolismo da centralidade do pensamento moral judaico-cristão. Está claro que, sem a derrubada da moral judaico-cristã, não será possível a institucionalização do sistema socialista no mundo ocidental, a não ser por vias sangrentas – hipótese ainda não totalmente descartada pela esquerda.
No caso da ARENA, apesar de ser uma agressão despropositada e sem argumentos inteligíveis, é visível o desespero de uma mente socialista diante da possibilidade do surgimento do único Partido político, realmente conservador, capaz de barrar o avanço socialista utilizando-se, unicamente, do processo democrático.


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