Facebook

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Não li, mas não gostei. Ou, Que filho vou deixar para o mundo?

Críticas, todos gostam de tecer. Mas poucos conseguem ler nas entrelinhas o tanto de ignorância que certos indivíduos conseguem colocar em meio a poucas palavras.

Em meio à polêmica causada pelas opiniões de Rachel Sheherazade, âncora do Jornal do SBT, a respeito da reação da população revoltada com o estado de coisas, deparo-me com esse comentário no FB.


A começar pelo "Embora não tenha lido a reportagem e nem visto a entrevista...", esse "cientista social" se acha no direito de comentar alguma coisa. Continuando a leitura desse post, é de se notar a pouca intimidade que o indivíduo tem com o vernáculo.

Porém, o mais interessante é análise que ele faz da personalidade e do caráter do povo brasileiro e da juventude que "nós" estamos criando. Nós quem, cara pálida?

Em primeiro lugar, temos que considerar que "povo" é uma entidade abstrata, subjetiva, que muda de identidade em função do momento vivido, da situação, das contingências. Nós somos meros espectadores dessa massa disforme que, na maior parte das vezes, é manipulada por interesses inconfessáveis. Dizer que parte dessa população tem atitudes impensadas, em oposição a manipuladas, é demonstrar que não pensa no que está dizendo.

Para continuarmos nosso pensamento, consideremos que, quem está criando essa geração afeminada (sic) - que eu prefiro chamar de emasculada - não são aqueles que criam seus filhos de acordo com os três pilares fundamentais da civilização ocidental, a Filosofia Grega, o Direito Romano e a Moral Judaico-cristã. Meu filho foi criado de acordo com esses princípios civilizacionais. Ele não é emasculado, não age como bandido, não consome drogas, não dirige bêbado, não dá propina a "seu guarda"...

Antes de perguntar que mundo eu iria deixar para meu filho, eu me perguntei que filho eu deveria deixar para o mundo. Criei meu filho dentro de valores morais tradicionais, conservando o que aprendi de meu pai, que aprendeu com seu pai... Não considero meu pai ou meu avô "quadrados", antiquados ou anacrônicos. Pelo contrário, tenho orgulho de minha ancestralidade. Eu sou o que eles, que vieram antes de mim, me legaram.

Sim, sou conservador. Sou reacionário. Como dizia Nelson Rodrigues, reajo a tudo que não presta. E, no que depender de mim ou de meu filho, o mundo será um lugar um pouco melhor porque procuramos conservar os valores que construíram nossa civilização.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários Ad Hominem não serão publicados.

Embora este blog seja público, os comentários não são liberados para idiotas mal-humorados e histéricos.